Poesia noturna

17:03 / Postado por Romário Matos /


Abrí os olhos para fugir da vasta solidão da minha mente inquieta. Acostumei-me ao que ví por não ver nada. Sim, fitava a escuridão, e era confortante, mais que meus devaneios. A escuridão silenciosa do meu quarto, sob meus lençóis, me convidava à nada. Olhava apenas, me dscansava.


Fito a escura solidão do meu quarto.
Meus lençóis...cheiro de sono...um déjavú.
Durmo acordado, sonho de olhos abertos.
Calo o silêncio do meu violão.
Calo com som o seu silêncio.
com cordas e um insaciável dedilhar.
Nossas vozes estridecem juntas..uma só...
..em uníssono, o violão, eu, a noite e a escuridão:
Tecemos versos, cantamos poesias, rezamos todas as lendas
e dormimos abraçados,
para nunca perdermo-nos.
E alguém diz: Boa noite.

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