À minha pedra. A que perdi.

09:42 / Postado por Romário Matos / comentários (1)


Ando pelas ruas da cidade
Sem rumo, ando até cansar
Vejo casas, ruas, carros, humanos e desumanos.

Vagando pela vida sempre encontro um bom lugar
Logo alí depois da esquina, tem um lindo e verde mar
Onde mato minha saudade, ouvindo o vento passar
E vendo um incrível pôr-do-sol há sempre uma lágrima a rolar.

O mar lambe minhas pernas e com sigo leva a lembrança
De tudo o que ví e que amei durante a infância.
Meus bonecos, meus livros e CD´s.
E meu herói, cadê?

O trago aqui sempre comigo
De uma força sem limites ele me enche de vida
E me dá forças para vagar pelos caminhos da minha lida.
E minhas recordações agora ficam pelos mares que passei
Entre pedras, montanhas e bandeiras que um dia carreguei.

Mas jamais hei de esquecer o dia que te encontrei.
Foi mais um lindo fim de tarde,
E o mar a me deixar à parte de tudo o que acontecia.
Encontrei você na areia, estivera sempre alí e eu não a via.

Te peguei com cuidado e o mar foi testemunha
Do nosso encontro marcado. Eu,você e a lua.
Que já se fazia presente e te via repousar
Sobre a minha pele nua.

Dia mundial da água!

09:05 / Postado por Romário Matos / comentários (0)


Sempre chove...dia 22 de março sempre chove.
É o dia mundial da água. Água de beber, de banhar, de benzer.
Águas vindas do céu para deixar o clima ameno, as pessoas tranquilas, os poetas inspirados e os aniversariantes apaixonados. Pela vida, pela chuva, pela rua cheia de guarda-chuvas andando pra lá e pra cá. Enfeitando os caminhos e as esquinas.
Dia 22 chove. O mar fica lindo. O cinza do céu em contraste com o mar é como uma intimação para adimirar, pensar em nada, deixar a natureza fazer a parte dela.
As águas comemoram a passagem do verão. Vagando todas para o mesmo lugar. Encantando pessoas pelo caminho, banhando outras, verdeando o sertão, afogando as raízes, vazando dos rios, açudes, lagos, riachos.
E por tudo isso eu rio. Rio manso, rio breve, rio sempre. Rio dos reis e dos que não são reis.
A vida é tão rara.

Romário segundo almas alheias.

22:57 / Postado por Romário Matos / comentários (3)


" Eu que nunca fui assim de perder", por fim acabei aprendendo mais que o desejado. Aprendi muito com os erros. Espero sinceramente " Que essa tensão que me corre por dentro seja um dia recompensada", pois de tão intensa e tão silenciosa e mortal, ela me deixa sem expressão, sem foco, sem fim.
Tudo isso me remete a crer que " Eu tenho sofrido muito nos meus vôos ensaiados " tendo em vista que quando penso em dar um passo maior percebo os pés amarrados.
em meio de tantas tribulações " Eu não sei por que moro alí, eu não sei pra onde ir". Agora sem confundir com o grande gouche, talvez por uma questão e adimiração e respeito mesmo com Drummond. Veja bem você, que culpa eu tenho se " Quando eu nasci, um anjo torto" disse: Vai, Romário, ser gouche na vida.
O que não significa que " Eu não sou eu nem sou o outro, sou qualquer coisa de intermédio", não, essa máxima eu não sigo...acho que nem mesmo Drummond seguiria.
Eu tenho mais firmeza quanto à minha personalidade, eu me contento dizendo que " Sou o início, o fim e o meio. " nem tanto gabola, reconheço.
Mas se assim quiser me julgar " Eu não vou me importar com a maldade de quem nada sabe" e sem prepotência lhe digo que " Você pode até me impurrar de um penhasco " , sabe o que eu direi?
" E DAÍ??? EU ADOOOOOOOOORO VOAR!!!! "