Senti prazer em ser eu. Isso merece ser gritado, ser visto e mais sentido na pele. Minha loucura pode não ser perdoada, mas entendida! Meus poros exalam gozo nesses momentos de lucidez em que me reconheço como realmente sou e vejo que saio ilesa na corrida pelo ouro. É pelo contrário que corro. Eu quero a derrota, a devastação. Se é da aridez das entranhas do chão que avivo a razão e tiro forças pro alvorecer.
Dissimulados, que venham. Desafio todos, pintem no meu rosto bocas, olhos, no meu peito um coração! Quem louvo chama-se desolação, e arrasto como bandeira para rasgar toda asneira que me prega a boca enfeitada de ilusão.
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2 comentários:
*-*
P.S: acho que engasguei... sem palavras.
Incrível esse texto,
muito ótimo.
Iza arrazou demais.
mais fã ainda!
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